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A Ilha do Faial está localizada no extremo ocidental do Grupo Central do Arquipélago dos Açores e encontra-se separada da Ilha do Pico por um estreito braço de mar conhecido por canal do Faial. Caracteriza-se pela sua origem vulcânica e pelo relevo acentuado.
Tal como as restantes ilhas, o Faial vive muito virado para o mar. Como consequência, ao longo dos tempos, foi visitada por gentes oriundas de todo o mundo, tendo algumas delas escolhido este destino para se fixarem. Os inúmeros iates e navios conferem à ilha uma dinâmica muito especial, e as suas cores, um colorido e uma vida própria de quem vive debruçado sobre o mar. A Horta é a ilha mais visitada do Arquipélago dos Açores e uma das mais visitadas do mundo por aqueles que cruzam os mares do Atlântico Norte.
A inauguração do Peter Café Sport, em 1918, deu origem a uma nova realidade. Com o passar do tempo, todos os que se faziam ao mar, e ali atracavam, passaram a fazer deste ponto um local para descansar, trocar correspondência e saber as últimas novidades.
Conhecida como a "ilha azul", devido à abundância de hortênsias que se estendem um pouco por toda a ilha, no Faial é possível praticar desportos náuticos, excursões para observação de cetáceos, praticar mergulho e fotografia subaquática, bem como fazer passeios pedestres e marítimos. Em tempos idos, a caça à baleia foi um meio fundamental de subsistência. Com o seu fim, nos anos oitenta, deu-se início à recuperação do seu património com fins culturais, surgindo o Museu dos Baleeiros, nas Lages do Pico, ou a Fábrica da Baleia de Porto Pim, no Faial, ambos de visita obrigatória.
O Vulcão dos Capelinhos teve origem numa erupção submarina, em setembro de 1957, e esteve em atividade durante 13 meses. Findo esse tempo, surge a porção de terra mais jovem de Portugal, um verdadeiro ex libris dos Açores. Considerado extinto, hoje em dia, a visita ao Centro de Interpretação é fundamental para se compreender a história geológica da formação do Arquipélago dos Açores.
As belas paisagens, os mistérios das grutas vulcânicas, os belos moinhos e a tranquilidade da costa marítima. No porto da cidade da Horta, vale a pena ir ao Peter´s beber um gin ou simplesmente conhecer o que é considerado como um dos melhores bares do mundo, e onde, devido ao movimento dos barcos no porto, se trocou muita correspondência e se fizeram amizades para toda a vida.
1. Desfrutar de tranquilidade: Os Açores são o refúgio que lhe permite desfrutar de uma total tranquilidade. Nove pequenos oásis para quem aprecia dias de puro descanso ao ar livre, onde o silêncio é acompanhado com o bater das ondas e o chilrear das inúmeras aves que habitam todo o arquipélago e o ar conserva a sua pureza.
Ilha São Miguel: A Lagoa das Furnas é um dos locais incontornáveis do arquipélago, e apresenta paisagens de uma beleza natural e de grande paz de espírito. É nas suas margens que é confecionado uma das mais conhecidas iguarias - o cozido das Furnas, que se assume como um elemento da sua cultura. Existe ainda as plantações de chá, que parecem não ter nada a mostrar ao seu visitante, mas valerá certamente render-lhe uma pequena homenagem e compensá-la com uma visita, temos a certeza que não se irá arrepender.
Ilha Terceira: Piscina dos Biscoitos. Estas piscinas naturais situam-se na costa nordeste da maravilhosa Ilha Terceira, e são a estância balnear mais procurada de toda a ilha. Formadas por rochas de cor escura que contrastam com o azul limpo do Oceano, são o cenário ideal para uns dias de descanso e de contemplação da natureza.
Ilha do Faial: Marina da Horta. Um dos locais mais emblemáticos do Faial é ponto de paragem obrigatória de marinheiros que vêm dos quatro cantos do mundo. Com uma história quase tão rica como a da própria ilha, é nos seus muros que esta se conta, pois é aqui que muitos marinheiros tem vindo a deixar a sua marca. Seja um simples rabisco ou trabalhos em graffiti, são inúmeras as assinaturas que aqui se encontram.
Os Açores, devido à sua localização estratégica em pleno Oceano Atlântico, têm características naturais únicas no mundo.
Aqui, a natureza funde-se com a paisagem, criando tons únicos. Talvez por isso São Miguel seja conhecida como a ilha Verde, a Terceira como a ilha Lilás e o Faial como a ilha Azul. Mas existe muito mais para conhecer: quem parte à descoberta não pode deixar de visitar o Corvo, as Flores, a Graciosa, o Pico, Santa Maria e São Jorge, que completam o arquipélago.
Cada ilha tem características singulares e uma paisagem verdejante que se estende pelas montanhas vulcânicas até se encontrar com o mar azul. Por aqui, a natureza influencia profundamente a gastronomia, mas só quando partimos à descoberta é que conseguimos entender que existe muito para descobrir: as plantações de chá, as estufas de ananás e os pastos a perder de vista, onde se passeiam tranquilamente as vacas, e de onde se obtêm os melhores laticínios do mundo.
A culinária dos Açores é naturalmente influenciada pela pesca, mas os doces regionais são uma experiência que não se deve falhar, e claro, o cozido, único, preparado lentamente dentro de grandes caldeirões, em buracos fumegantes nas Furnas, São Miguel.
Recomenda-se ainda as praias quentes de Santa Maria e o Património Histórico Mundial de Angra do Heroísmo, bem como as suas festas religiosas, a mais famosa das quais é a do Santo Cristo. E depois, ainda existem as cores frescas das hortênsias, que se espalham pelas ilhas, a paisagem quase lunar do Vulcão dos Capelinhos e o Pico, onde se ergue a montanha mais alta de Portugal.
Na Ilha das Flores, florescem belas cascatas naturais entre a paisagem enquanto a ampla caldeira da pequena Ilha do Corvo se afirma perante os visitantes. E, como se todos estes argumentos não fossem suficientes, não podemos deixar de considerar que estas ilhas são um refúgio para desfrutar de total tranquilidade, um lugar especial, onde a natureza se enamora do bater das ondas e do chilrear dos pássaros.